03 fevereiro 2020

Gravata

A reunião após evento aconteceu na salinha de repouso da equipe. A produtora estava dando feedback particular para todo mundo que tinha trabalhado, um jeito de conhecer melhor os funcionários e descobrir o perfil de cada um para próximos jobs.

Todo mundo já tinha ido embora, faltava só conversar com um rapaz, alguém que ela já conhecia tempos, mas que nunca tinha falado a sós. A presença dele mexia com ela. O homem tinha 1,90, magro, todo tatuado, barba negra e comprida - descrevendo sua imagem ele podia ser figurante do time dos bad boys, porém era uma rapaz tímido, gentil e muito querido pelos seus colegas.

Ele entrou, trajava um paletó preto com uma gravata azul marinho - fazia freela de segurança às vezes - fora dali seria impossível vê-lo usando aquele figurino, ele era do tipo que usava calças largas e boné. Ela o conhecia mais por esse segundo figurino, vê-lo de social a tirava do sério.

Ele ficou de pé, próximo a porta, cruzou os braços e a cumprimentou. Ela estava de costas e quando virou sentiu seu rosto pegando fogo de vergonha, disse que ele podia sair do papel de segurança, de cara malvado.

- Fica a vontade! Está muito calor aqui, fica só de gravata... - comentou a moça atrapalhada.

- Como? - perguntou ele assustado.

- Desculpa! - disse a moça encabulada - Quis dizer que você pode tirar essa roupa social, essa postura de segurança…

Ele desabotoou o paletó, por baixo estava com uma camisa social branca de mangas compridas e começou a desfazer o nó da gravata…

- Mas tira a roupa depois… Você fica muito bonito de social, e é tão difícil te ver assim… De social.. Não bonito… Por que você é um cara bonito… Digo.. Ahh! Você entendeu, né? - assumiu a moça encarando aqueles olhos escuros.

Ele olhava para baixo sem graça e abriu um sorriso dizendo que tinha compreendido. Ela se virou de volta para a mesa e começou a procurar uns papéis. Se arrepiou da cabeça aos pés quando sentiu ele cheirando seu cangote e dizendo que agora estava mais a vontade. Ela se virou e viu o rapaz sem o paletó e a camisa, apenas a gravata pendurada.

- Você queria falar comigo? - perguntou o moço.

Ela, gaguejando, disse sim, que tinha que dar o feedback sobre o dia. Estava apoiada na mesa, suas curvas se salientaram no vestido roxo que usava. Ele se aproximou mais, ela apoiou os braços na mesa e suas pernas se entrelaçaram.

- Qual meu feedback? Quais meus pontos positivos? - perguntou ele novamente.

Ela o segurou pela cintura e ele a sentou na mesa e chegou mais para perto:

- Você é muito rápido, pró ativo.Tem um perfil de liderança! - comentou a moça

Ele abriu as pernas dela devagar e foi se encaixando entre elas suavemente, ela continuou:

- Pelo que estou percebendo agora - falou a moça passando suas mãos pelos braços dele - você tem uma base forte, sólida e sabe muito bem como receber ordens.

O rapaz abriu o cinto, baixou o zíper e desceu sua cueca.

- Você entende bem os olhares da sua equipe, dos seus superiores, e sabe muito bem o que eles querem. E entrega tudo sem demora.

Ele encaixou suas mãos embaixo da bunda da sua supervisora e a levantou, puxando sua calcinha até o joelho, deixando-a cair depois

- Você é excelente em resolver problemas e consegue muito bem controlar a situação.

Ele riu, a encarou e a beijou. Ela o segurou pelo pescoço, soltando um pouco o nó da gravata. Seus dedos subiram pelo pescoço, fizeram cócegas nas orelhas dele e agarraram seu cabelo. Enquanto isso ele passava as mãos nas coxas dela e foi subindo a saia do vestido, foi trazendo o corpo dela para mais perto e passando as pernas da moça por trás dele.

- Você é direto, incisivo, sabe como trabalhar em equipe.

Ele a penetrou bem devagar, ela fechou os olhos, mordeu os lábios e falou:

- Você trabalha bem sob pressão. Intenso.

Ele a abraçou, depois suas mãos fortes subiram até a nuca. Ela agarrou as costas dele, depois desceu para a bunda. Ela permaneceu em silêncio, gemendo baixinho enquanto ele a comia devagar.

Os papéis com relatórios, tabelas e contatos caíram no chão, a mesa tremia, chacoalhava enquanto eles ficavam no vai e vem. Ela o segurou pela gravata e deitou as costas na mesa, ele pegou uma das pernas dela e levantou um pouco, um ângulo em que ele podia ir mais fundo, ela mordeu os lábios e engoliu um gemido, ele sorria sabendo que ela estava curtindo.

Com o polegar ele massageava o clitóris dela, ela revirou os olhos, gemeu mais alto agarrando nas pontas da mesa:

- Gosto...muito... quando você dá atenção para os pequenos detalhes que muitas vezes são o principal do projeto. 

As mãos dele passeavam sob o vestido dela, subiram pela barriga até os seios, onde brincou um pouco, até chegar na boca dela. Ele contornava os lábios dela com um dedo que ela mordeu, lambeu, depois chupou.

A mesa começou a balançar mais, ele se segurou nas laterais e ele ia mais rápido, mais forte, não parava. Ela arranhava as costas dele:

- Você tem uma excelente disposição, está sempre pronto pra ajudar até o final.

Ele se debruçou sobre ela, beijando seu pescoço disse baixinho:

- Morro de tesão quando você me pergunta no rádio se estou na escuta. Sua voz acorda meu... corpo ...inteiro - falou o rapaz penetrando no ritmo das palavras.

Ele gemeu baixo e deitou sob ela que se contorceu inteira com a voz dele, se derreteu, sorriu e respirou fundo.

[ . . . ]

Depois de colocarem as roupas, arrumarem a mesa e os papéis, ela disse:

 - Mês que vem no evento da farmácia dou um feedback completo, este aqui foi parcial.
 - Entendido, TKS! - respondeu ele brincando com o rádio e devolvendo para ela.

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