24 novembro 2019

Vizinho

Era produtora de eventos e teria que se hospedar por um mês no centro da cidade para ficar mais perto da locação. Morava longe dali, estava acostumada com seu bairro, suas lojinhas, seu ônibus e trajeto, porém adorou o fato de estar hospedada em um hotel. Cama nova, lençóis e toalhas limpas trocadas todos os dias, café da manhã, aquecedor e uma paz no seu andar - era vida que ela queria.

Trabalhava incansavelmente a semana inteira sem ter tempo de parar para nada. A produção demandava muito tempo e atenção dela, eram detalhes, planilhas números, pessoas e outras tantas informações. Na sexta porém, conseguiu sair mais cedo e por algum motivo resolveu fazer um caminho diferente até o seu apartamento.

Passou por uma rua cheia de comércios, loja de instrumentos musicais, bar, bijuterias, farmácia, anotou mentalmente esses lugares caso precisasse de algum desses itens. Ao dobrar a esquina encontrou um rosto conhecido: era colega-crush-peguete que conhecia há tempos. Ele a viu e sorriu, ela sorriu de volta. Se aproximaram, cumprimentaram e passaram por aquela formalidade de "oi tudo bem". Ela comentou que estava ali a trabalho e que achava o centro mais frio que o bairro dela.

- É por isso que saí de casa para comprar este vinho - ele falou.

- Nossa! Preciso levar uma garrafa dessa para o meu hotel!

- Hotel? - questionou o rapaz.

Ela explicou o trabalho dela e o porquê estava ali.

- Esqueci que você morava por aqui! respondeu a moça

- Moro a três quadras daqui. - o rapaz falou apontando a direção.

- Estamos bem perto então.

- Se quiser a gente pode dividir esta garrafa aqui! Se você deixar eu experimentar a banheira do seu hotel. - falou o rapaz rindo.

Caminharam pela rua onde estavam e andaram mais uns quarteirões, falando sobre passado, há quanto tempo se conheciam, coisas de trabalho até chegarem no hotel em que ela estava hospedada. Subiram até o sexto andar e entraram no quarto dela. Ela tirou os sapatos, acendeu umas luzes e abriu um pouco a porta da varanda para circular o ar, o vento gelado congelou seu rosto e a fez corar. Ligou a tv e foi pegar umas taças. Enquanto isso ele, com o controle remoto, trocou de canal e colocou em uma série de comédia.

- Acho melhor fechar a varanda, está frio! - disse a moça quase congelando

- Ok! Mas tome o vinho primeiro que você vai esquentando.

Ele levantou, fechou a porta da varanda e arrumou a cortina.

- Agora parece estar mais frio ainda... - reclamou a moça baixinho.

Quando se virou viu a moça sem a blusa, só com o sutiã azul claro de renda a mostra.

- Minha senhora, que que é isso... - o rapaz engoliu em seco e mal pode terminar a frase

Ele se aproximou dela se ajoelhando no colchão, enquanto isso ela colocava a taça no chão e as pernas na cama. Ficou em cima dela, segurou suas coxas, abriu suas pernas e deitou entre elas.

O calor e o peso do corpo dele a fizeram fechar os olhos - saudades. Pegou ele pelos cabelos e o trouxe para mais perto. Aproximou seus lábios dos dele e deu um beijo de leve, apenas lábios e toques, suaves e úmidos. A língua dele passeou pela boca dela que aceitou a brincadeira e a mordeu. O beijo foi ficando mais intenso assim como a respiração de ambos.

Seus quadris já estavam conectados, ela se sentia molhada e ele excitado.

O beijo do rapaz foi mudando a direção e desceu até o pescoço, depois colo e chegou ao sutiã azul. Ele apertava de leve os seios a sua frente, fazia graça nas rendas e deslizava na pele. Depois de admirar aqueles volumes, deu uma série de beijo em ambos. Sua língua invadiu por baixo do tecido e sentiu o gosto salgado da pele dela misturado com algum perfume doce, lambeu o mamilo, mordeu de leve e o chupou. Repetiu a mesma sequência com o outro seio. A mão dela apertava os cabelos dele - ele percebeu que estava indo no caminho certo.

Virou ela de costas, tirou o cabelo caído em sua orelha, lambeu seu contorno e mordeu seu lóbulo. Suas mãos passearam pelo pescoço dela e desceram até as costas no fecho do sutiã, tirando a peça bem devagar, aproveitou para deixa-la só de calcinha. Deitou sobre ela, seu pênis fazia uma pressão na bunda da moça. Sua mão esquerda puxou os cabelos dela, outra mão ficou entre o colchão e o peito da garota, sua mão foi descendo até chegar na vulva.

Sentia que derretia nos dedos dele quando a massageava devagar. Seu clitóris estava exposto, molhado e se divertindo com os toques. Gemia baixinho quando ele encontrava o ponto certo.

Deixou a moça deitada de bruços e se despiu, tirou sua camisa, calça e cueca. Voltou para a cama deitando ao lado dela. Seus dedos voltaram a brincar com a moça. A mão direita foi para baixo, enquanto os dedos médio e anelar circulavam o clitóris, o polegar pressionava a entrada da vagina até se sentir a vontade de entrar. Ele então começou a brincar com a mão esquerda, um dedo a penetrou de leve, entrava e saia enquanto a outra mão fazia movimentos rotatórios.

O dedo indicador ia e voltava, então o polegar entrou em ação e começou a estimular o orifício anal da moça que gemeu. Começou a alterar a dupla penetração, enquanto um dedo entrava na vagina, o outro saia da bunda. Ela levantou um pouco o quadril de tesão e agarrou os travesseiros. Ele ficou mais excitado com aquela bunda vindo em sua direção, continuou a toca-la, queria que ela curtisse e gozasse.

Puxou o quadril dela para cima e tronco, cabeça pra baixo. Seu pênis ereto deslizava na lubrificação e ficou se esfregando do lado de fora. Quando estava bem molhado, penetrou lentamente na vagina. Se curvou e encostou seu peito nas costas dela, seu pau entrava e saia de dentro da moça fazendo-a gemer e suspirar um pouco mais a cada penetração.

Ele levantou seu corpo e ela foi desgrudando do quadril dele devagar, ela controlava a situação agora e ia rebolando e se encaixando nele. Ela fazia movimentos sensuais e mais lentos, enquanto ele ia com força, rápido, mais fundo. Iam alternando entre rápido e lento, fraco e forte. Ela ainda de quatro, mais uma vez se desprendeu do corpo do rapaz, olhou para trás, sorriu e pegou o pênis dele, deixou molhado com sua lubrificação e foi colocando devagar atrás. O rapaz viu o que ela queria fazer e sorriu, a cena o deixou mais duro do que antes, gostava da atitude dela e do que iam fazer a seguir.

Penetrou lentamente, um milímetro por vez, e quando colocou tudo o que podia ela gemeu o que estava preso na garganta.

Já tinham feito essa posição outras vezes, sabia que era o jeito dela gozar mais rápido, depois da semana que teve, ela precisava daquilo, então segurou o máximo que podia para dar satisfação para ela.

Ela ia chegando devagar, deslizando, sentindo ele a preenchendo, e voltava. Estava sentindo seu corpo se reacostumando com o membro ereto dentro dela. Quando estava satisfeita, sem incômodos, olho para trás e sorriu para ele, que no mesmo instante percebeu a deixa e a puxou para trás pelos cabelos.

Metia com força, com gosto, com vontade, com saudade, como se há tempos não fazia aquilo. Ia e voltava numa velocidade e força que a fizeram quase cair da cama. Cada vez mais forte, e ela pedia mais, colocando um braço pra trás para que ele a prendesse.

Com a mão livre começou a se tocar, seu clitóris apesar de bem molhado, pegava fogo, ela gemia ritmada a cada metida. Penetração anal mais masturbação era algo que a deixava muito excitada e a levava ao auge, ao orgasmo extremo.

Ela soltou a mão presa e fincou na coxa dele - era a hora. Agarrou com força o quadril da moça e a comeu numa sequência ritmada. Seu pênis entrava e saia dela tantas vezes que o deixou sem ar.

As pernas dela tremiam, não aguentava mais, sentia um formigamento chegando junto com um calor quando ele falou:

- Goza pra mim!

Ela explodiu! Gemeu alto como um grito e molhou a cama com o gozo. O cara no meio disso, não segurando mais a penetrou mais um pouco e gozou junto.

As pernas bambas de ambos não os seguraram, tombaram no colchão exaustos e satisfeitos.

Ela suspirou ofegante e falou:

- Minha porta e minhas pernas estarão sempre abertas para você.

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