19 janeiro 2016

Sinuca

- Bola 3 caçapa da direita

Ele disse isso no meio da sua sala apenas de cueca e meias. Ela ria de calcinha e sutiã, haviam acabado de criar um jogo, uma mistura de sinuca com strip-tease - a cada bola acertada o outro deveria tirar uma peça de roupa.

Às 2 horas da madrugada o sono e a bebida já tomavam conta dos dois, a euforia, sorrisos eram sinais que estavam se divertindo e a noite ia demorar para acabar.

- Se eu acertar aquelas duas de uma vez, quero um strip em cima da mesa.- ele falou rindo das próprias palavras

- Se você errar, quem faz uma dança sensual é você, mas pode ser no chão.- ela complementou a frase com uma piscadinha

O sorriso dele era mais enigmático que o da Monalisa. Ela engoliu seco, já sabendo que ele sempre jogava sozinho em casa, já imaginava que ele acertaria e ficou imaginando como seria subir na mesa, com qual música faria a dançaria, quais seriam seus movimentos.

Bem na hora da tacada ela apoiou os cotovelos na textura verde, deixando seu volumoso decote a mostra e disse:

- Bate com força que a vitória é garantida!


O olhar dele foi desviado do jogo e se uniu a um arrepio na espinha, um sorriso safado e uma contração involuntária no braço fazendo-o errar o movimento e a tacada. A gargalhada dele explodiu na sala junto com um cara de cachorro pidão e triste.

- Ok! Como prêmio de consolação eu vou dançar para você. 

Ela virou de costas para mesa e com as mãos apoiadas nela, deu um impulso e subiu na parte de madeira. Pediu que ele colocasse uma música e começou a dançar ainda de costas para ele. Cruzava e descruzava as pernas no ritmo selecionado. Deitou no verde e elevou suas pernas para o ar, como se pedalasse devagar, abria e as fechava como um leque. Virou-se devagar e ficou de quatro na mesa, encarando ele, foi engatinhando em sua direção. Ficou de pé e pegou um dos tacos que estavam ali apoiados, simulou com ele um pole dance. Rebolava, dançava, subia e descia lentamente segurando o taco. Rodopiava em volta dele, virou de costas para o rapaz e desceu, deixando ele cara a cara com sua calcinha. Subiu mais uma vez e de olho nele, abriu o sutiã deixando os seios a mostra. Com o taco pegou a lingerie e colocou na mãos dele. Largou o taco e foi se aproximando dele. Sentou na mesa e disse prendendo ele com as pernas:

- O resto você tira.

Ele a agarrou e a levou para o sofá deitando-a enquanto tirava sua calcinha. Ela gostava daquele sofá, já tinha vivido momentos ótimos com ele ali, tinha saudade e foi como relembrar tudo, ele fez igual a última vez, que ela tinha gostado muito. Começou beijando seus pés, descendo para o tornozelo, perna, joelho, coxa até chegar na virilha, onde lambia devagar. Ela segurava os cabelos dele enquanto sentia ser invadida por um língua ágil e molhada. Ela se contorcia e ele se divertia, sua barba esfregava na pela dela e seus dedos passeavam pela pela macia e cheirosa dela, até chegar no quadril largo que foi bem apertado por ele. Ambos coreografados de modo que ela não parasse de gemer em nenhum minuto, e funcionou Ele alternava: movimento mais devagar e outros mais rápidos com movimentos retos contra os circulares. Ele sabia o que fazia, diminuiu tudo e parou por um instante e antes que ela pudesse abrir os olhos para reclamar, ele continuou e era muita energia e sintonia, no minuto seguinte ela gozou.

Ele se levantou, posicionou seu corpo em cima do dela, o encaixe foi perfeito, assim como as unhas dela nas costas dele, mas antes ele gritou:

- Bola 8 na caçapa do meio!