08 julho 2016

Drible

Estava naquele tédio de rolar o mouse para baixo a procura de alguma coisa interessante no Facebook para ler. Surgiu uma notificação que uma página esportiva iria fazer uma transmissão ao vivo, como seu time ia jogar em pouco tempo, ela clicou para saber do que se tratava.

A semifinal do campeonato, que seu clube há tempos não chegava, não importava mais, apenas o repórter esportivo que fazia uma 'live' da sala de imprensa falando sobre o jogo.

Ele era lindo mesmo, ou era a carência, tpm, falando mais alto? A voz dele era uma delícia, ou ela estava ficando louca? O Lugano não ia jogar ou tava ouvindo coisas?

Aumentou o som e ouviu atentamente qualquer coisa que ele dizia, anotou nome, sobrenome e foi buscar mais sobre ele naquele canal, e em outras mídias sociais. Não encontrou muita coisa, mas viu sobre a agenda da equipe e próximos jogos que eles iam transmitir.

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Contou os dias para o final de semana e foi até o estádio onde teria uma partida do outro campeonato. Seguiu até o estacionamento e procurou a van com o logo do canal, eles finalizavam uma chamada externa e estavam arrumando os equipamentos. Aproveitou que toda a equipe estava longe e chegou perto, um pouco sem jeito e chamou o repórter, que ficou sem entender. Explicou que tinha mandando mensagem para ele, dias antes fazendo uma aposta de quem passaria a semifinal, ele sorriu maldosamente e falou:

- Eu disse no ar que se o time da casa ganhasse, eu tiraria a camiseta.

- Eu comentei dizendo que se perdesse eu ficaria nua. - falou já sentindo sua bochecha ficar vermelha

- Foi 2x0... Acho que você perdeu...

- Vim aqui pagar a aposta
- disse ela indo em direção a ele e subindo no caminhão de transmissão.


Boquiaberto, ele apenas fechou a boca, a porta da van e sentou em uma das cadeiras. Ela riu vendo toda a aparelhagem atrás dele, cada monitor mostrando um ângulo diferente, os botões coloridos piscando e a voz dos locutores no estádio ecoando dentro daquele espaço pequeno.

- Coloquei a blusa vermelha em homenagem a meu time, agora vou tirá-la para você...

E na trilha começou a tocar o Hino Nacional, ambos riram e ela começou a tirar a camiseta conforme aquele ritmo retumbante. Dançava devagar encarando ele, e desabotoando cada botão como se fosse um passe preciso da bola para seu companheiro. O último botão foi aberto como a zaga adversária antes do primeiro lance de perigo.

- E começa a partida! - disse o narrador na tv.

Jogou longe o manto vermelho e virou de costas para ele driblando a vergonha. Enrolou como quem cobra um escanteio e abriu o zíper da calça lentamente e tirou a peça jeans que colava o corpo, e ficou apenas de calcinha e sutiã: a parte de cima preta e a de baixo, branca:

- Sou tricolor desde criancinha...

- Agora até eu sou - disse o repórter rindo


Ela se aproximou e sentou no colo dele, ele gemeu de dor dizendo:

- É falta perigosa! Amarelo!

Ele a segurou com força, suas mãos grudaram na pele dela como quem defende um pênalti decisivo. Massageava aquela pele nua enquanto beijava-lhe o pescoço e apertava suas costas. Ela o segurou pelo cabelo e acompanhava de perto aquela transmissão.

O time dele foi para o ataque, seus dedos subiram as costas dela pelo esquema 4-3-3 até chegar na área do sutiã. Com o time oposto pego de surpresa, passaram pela defesa perdida e fizeram um gol, jogando o sutiã longe para comemorar o feito.

Ele mordia-lhe o pescoço e lábios. 15 minutos do primeiro tempo, ela tinha que contra atacar. Suas unhas arranharam as costas dele, de cima até embaixo e tirou a camisa dele. Sentiu o time dele acordar depois desse movimento. Ele a levantou e a deitou na camiseta recém jogada no chão. Voltou a beijar os lábios da moça, desceu para o pescoço, seios e barriga. Mordeu. Apertava sua cintura enquanto sua mão gelada descia para tirar a calcinha branca. Beijou-lhe as partes e arrepiou - na trave!!

O centro avante dele estava cara a cara com o último dela, ambos faziam uma dança coreografada. O artilheiro dançava, driblava, zigzag, subia e descia, deixando o goleiro louco, perdido, atordoado - foi um golaço!

- 1x0 - falou o narrador da tv

Mordeu-lhe as coxas e foi subindo novamente até olha-la nos olhos. Ela ofegante, vermelha e descabelada. ele tirou o cabelo do rosto dela e deitou. Ela levantou, vestiu a calça, pegou a camiseta enquanto ele olhava sem entender. Sorrindo, ela disse:

- A aposta era para eu ficar nua, o resto ganhei de brinde... Parece que o jogo virou, né ?


- Olé!
- gritou a torcida depois de um drible

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