07 setembro 2017

Pedido

Ele era magro por inteiro, menos no volume da cueca branca que se destacava: era grande e grosso.

Se conheciam há uns anos de um aplicativo de relacionamento, e comemoravam essa amizade se encontrando uma vez por ano só pra transar. A cada encontro trocavam longos diálogos, experiências passadas e carícias.

Naquela noite ela usava um vestido curto verde, com meias e botas pretas, e uma calcinha vermelha. Ele sabendo do gosto dela, para enlouquecê-la, colocou uma camisa social preta e seu jeans rasgado. Se encontraram na casa dele. Na cozinha pegou o saca-rolhas e abriu um vinho, e o som da rolha abrindo a garrafa, abriu também memórias antigas dela:

- Esse som me lembra a última vez que estive aqui. Estava no seu quarto quando você abriu a garrafa e desde então esse som me enlouquece, pois lembro da nossa última noite.

Ele serviu o vinho em duas taças, pegou a garrafa e foi para o quarto, com ela seguindo atrás.

- Vem abrir meu vestido! - falou ela de pé ao lado da cama, enquanto colocava as mãos no colchão arqueando as costas e deixando o quadril mais alto.

Ele chegou por trás, encoxando a garota e abriu o botão do vestido. Uma das mãos a agarrou pelos cabelos e a outra foi em direção da calcinha. Empurrou ela de leve para a cama, deixando-a de quatro e grudou seu quadril no dela, que agora se movimentava devagar, sentindo com a bunda um volume crescendo na calça dele. Ele puxou a calcinha pro canto e tocava a garota com o polegar, massageando suas partes em movimentos circulares, para cima e para baixo. Sentiu que ela relaxava e quanto mais ele a tocava, mais molhada ela ficava.

Parou. Segurando os seios dela, a ergueu e tirou seu vestido. Peito grudava nas costas dela. Com os corpos colados, ela aproveitou para tocar no membro duro dele, invadiu aquele jeans com uma das mãos e sentiu aquela pele pulsante na cueca. Tirou o volume para fora e o colocou na boca, chupou deixando bem molhado. Sua língua passeava pelo corpo até a cabeça, sugou aquela região enquanto suas mãos brincavam com as bolas dele. Colocou de novo o pênis na boca, ele arrumou os cabelos dela para o lado e segurou sua cabeça controlando os movimentos de vem e vai que ela fazia. A saliva escorria pela boca.

Deixou ela de quatro novamente, era a vez dele salivar. Sua língua se encontrou com os grandes lábios dela, e foi passeando por ali. As mãos dele subiam pela coxa até o bumbum, e enquanto a língua estimulava o clitóris, seu dedo se aprofundava da vagina, que se abria para ele.

Sentiu ela ficando mais relaxada, mais molhada, com a respiração mais ofegante. Ela contraia os músculos até os dedos do pé. Sentia uma energia corrente por todo seu corpo.

Ela empurrou a cabeça dele que entendeu o comando, ficou de joelhos e penetrou nela, escorregando, deslizando pausadamente até ela morder os lábios. Começou devagar aquela movimentação de ir e vim, até aumentar o ritmo e a cabeceira da cama bater na parede e suas bolas baterem na bunda dela. Pele com pele. Uma fricção, um fogo acendido por um fosforo.

Ela agarrava o lençol e gemia, ele a agarrava pelo quadril e pelos cabelos. Ela sentia suas pernas tremendo. Ele deu um tapa na bunda dela de surpresa que a fez soltar um gemido alto, que o fez rir, só voltou a ficar sério quando ela olhou para trás e pediu para ele fazer mais forte.

Ela arqueou as costas, deitando a face no colchão e arrebitando mais o quadril para ele, que enquanto a comia, com força começou a tocá-la de leve, ela se contorcia, gemia e sorria.

O suor escorria na pele de ambos, de repente o quarto virou uma sauna. Ele tirou a camisa, pausou o movimento para tirar a calça. Ela sorria esperando ele na pose anterior, quando ele se ajoelhou para penetrá-la novamente, ela falou:

- Coloca atrás, mas devagar.

Ele ficou boquiaberto com a frase e aceitou o pedido fazendo do jeito que ela queria. Agora foi mais pausadamente do que antes, ela se contorcia mais e gemia com mais facilidade, aquilo o excitava mais, vê-la daquele jeito o deixou morrendo de vontades. Colocou até onde pode e foi fazendo aquele movimento lento, indo e voltando até chegar numa velocidade mais alta. Sentia ela mais molhada, como nunca havia sentido antes, seus dedos escorregavam e ela gemeu alto até não aguentar mais e gozar. Desmaiou na cama, deixando ele com mais tesão e gozando depois, deitando em cima dela.

Ela sentia o coração dele bater rápido nas costas dela. A respiração deles ia voltando ao normal. Ela olhou para o lado e disse:

- E a gente nem bebeu o vinho!

Nenhum comentário:

Postar um comentário