Perco as rédeas quando você demora, devora, implora e sempre por mais...
Eu sou navalha cortando na carne, eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde...
Desfaça assim de mim que eu gosto e desgosto, me dobro, nem lhe cobro, rapaz!
Ordene, não peça muito me interessa a sua potência, seu calibre, seu gás...
Sou o encaixe, o lacre violado e tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago, eu sou um pecado capital...
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo, surpreender seus movimentos virar o jogo
Quero beber, o que dele escorre pela pele e nunca mais esfriar, minha febre..."
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